Com alta precisão, testes que detectam HIV ajudam a conter transmissão

O Ministério da Saúde estima que mais de 100 mil brasileiros não sabem que têm o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). O dado é preocupante, pois quanto mais precoce é o diagnóstico e o início das medicações, menor é o impacto gerado pelo vírus no organismo, evitando a evolução para a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) e outras infecções que afetam a saúde.

Em 2021, foram 650 mil mortos em decorrência da destruição do sistema imunológico pelo HIV no mundo, 13 mil deles no Brasil.

A primeira etapa do processo de tratamento e prevenção de transmissão é saber quem vive com o vírus. “Em alguns casos, uma pessoa com HIV possui a mesma expectativa de vida de outra da mesma idade sem o vírus, mas isso só ocorre se o diagnóstico for obtido no início da infecção”, afirma Bernardo Almeida, infectologista do serviço de vigilância epidemiológica do CHC-UFPR (Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná), ligado à rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), e diretor médico na Hilab, laboratório de análises clínicas. Além disso, ao iniciar o tratamento e segui-lo, de maneira correta, o vírus fica indetectável no sangue, e a pessoa deixa de transmiti-lo e reduz os riscos de novas infecções.

Ao longo do ano passado, foram 50 mil novos casos no país, atingindo a marca de 960 mil pessoas vivendo com HIV. Destas, 27% ainda não recebem o tratamento. No mundo, são 38 milhões de infectados com o vírus. Os testes para detecção do HIV permitem rapidez no início da terapia, previnem a evolução da doença e ajudam no controle da disseminação.

A testagem faz parte da base das estratégias da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o controle da infecção até 2030. Dos países da América Latina, apenas o Brasil disponibiliza kits de autoteste por meio de serviços de saúde públicos ou privados ou farmácias, segundo dados divulgados recentemente no novo relatório do Unaids: Em Perigo.

O Ministério da Saúde estima que mais de 100 mil brasileiros não sabem que têm o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). O dado é preocupante, pois quanto mais precoce é o diagnóstico e o início das medicações, menor é o impacto gerado pelo vírus no organismo, evitando a evolução para a Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) e outras infecções que afetam a saúde.

Em 2021, foram 650 mil mortos em decorrência da destruição do sistema imunológico pelo HIV no mundo, 13 mil deles no Brasil.

A primeira etapa do processo de tratamento e prevenção de transmissão é saber quem vive com o vírus. “Em alguns casos, uma pessoa com HIV possui a mesma expectativa de vida de outra da mesma idade sem o vírus, mas isso só ocorre se o diagnóstico for obtido no início da infecção”, afirma Bernardo Almeida, infectologista do serviço de vigilância epidemiológica do CHC-UFPR (Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná), ligado à rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), e diretor médico na Hilab, laboratório de análises clínicas.

Além disso, ao iniciar o tratamento e segui-lo, de maneira correta, o vírus fica indetectável no sangue, e a pessoa deixa de transmiti-lo e reduz os riscos de novas infecções.

Ao longo do ano passado, foram 50 mil novos casos no país, atingindo a marca de 960 mil pessoas vivendo com HIV. Destas, 27% ainda não recebem o tratamento. No mundo, são 38 milhões de infectados com o vírus.

Os testes para detecção do HIV permitem rapidez no início da terapia, previnem a evolução da doença e ajudam no controle da disseminação.

A testagem faz parte da base das estratégias da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o controle da infecção até 2030. Dos países da América Latina, apenas o Brasil disponibiliza kits de autoteste por meio de serviços de saúde públicos ou privados ou farmácias, segundo dados divulgados recentemente no novo relatório do Unaids: Em Perigo.

Quem deve testar?

Todas as pessoas com vida sexual ativa devem realizar o teste que pode detectar a presença do HIV no organismo, uma vez ao ano. Em algumas situações, a frequência necessita ser maior, como no caso de múltiplos parceiros e entre os que praticam relação sexual anal. “A testagem tem sido, nos últimos anos, direcionada de uma forma mais propositiva em populações de risco como gestantes no pré-natal, indivíduos privados de liberdade, homens que fazem sexo com homens e profissionais do sexo”, informa Paulo Sergio Ramos de Araujo, infectologista, supervisor da área assistencial de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HC-UFPE (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco), ligado à rede Ebserh, professor associado de doenças infecciosas e parasitárias do Centro de Ciências Médicas da UFPE e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Há outras indicações como no diagnóstico de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), após acidente com material biológico ou exposição sexual de risco.

Na opinião de Almeida, o maior avanço recente no combate ao vírus da imunodeficiência adquirida foi o desenvolvimento dos testes rápidos —que ficam prontos entre 15 e 20 minutos—, e que podem ser realizados fora do ambiente laboratorial. “Isso ampliou o acesso, em especial, para populações vulneráveis, e elevou a capacidade de diagnóstico do sistema de saúde.” Os rápidos também acompanharam a evolução das gerações de testes, mas, além disso, segundo ele, ampliaram a capacidade de testagem da população ao serem mais simples, rápidos e disponíveis, mantendo alto nível de acurácia.

Deu positivo, e agora?

Há um protocolo de diagnóstico que deve ser seguido. A primeira e mais importante medida, segundo o infectologista do HC-UFPE, é repeti-lo por meio de uma nova coleta e metodologia diferente, no caso de testes rápidos, ou repetir o mesmo quando o diagnóstico tenha ocorrido pelo sorológico. Os especialistas indicam buscar um serviço que permita realizar a confirmação do diagnóstico e iniciar a terapia antirretroviral, como assistência médica em SAE (Serviço de Atenção Especializado), que estão distribuídos em vários municípios e costumam fazer parte das unidades hospitalares de grande porte da rede pública de saúde. O atendimento é sempre prestado por equipes multiprofissionais. Há também o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) e os endereços podem ser consultados no site: http://www.aids.gov.br/. A pessoa é direcionada à consulta para orientações com médicos. Além destes, são realizados exames complementares para a avaliação das condições imunológicas, identificação de outras infecções e quantidade de vírus no sangue.

 

Fonte: Viva Bem Uol

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